sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Sentindo muito estranha

Passou a ansiedade forte. Graças a Deus. Consegui ir a faculdade e voltar sem grandes problemas.

MAS

To muito chateada com fato de não ter amigas. As amigas mulheres sempre saem da minha vida, normalmente de forma traumática.

Também sinto um monte de coisas que não sei o que é. Não sei o que tenho vontade de fazer ou não. Até ver meu namorado, oscila muito a vontade. Isso é um sintoma?

To com muito medo mesmo da minha maluquice não ter jeito. Se minha mãe não existisse e vivesse pra mim eu já teria desistido, morrido ou ido pra um manicômio.

Espero sinceramente daqui alguns meses estar contando pra vocês minha melhora e mostrar que existe chance pra todos. Por enquanto to aqui me perguntando se eu tenho jeito...

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Crise real

Oi.

Dei uma piorada legal desde terça a noite.  Crise de ansiedade mesmo,  como não tinha há um ano.  De seu coração bater loucamente, pensamento  aceleradíssimo, muito nervoso,  tremedeira. Fiquei assim quase 24h.

Os pensamentos principais que eu tenho tido são dois: não saber se gosto do meu namorado,  pensar em terminar; e pensar em morrer, me jogar na frente de um carro ou algo do tipo. 

Queira muito entender esse meu problema com relacionamentos.  Depois do primeiro não consegui mais fazer as coisas direito.  Sempre fico na dúvida se amo a pessoa, se devia estar ali.  No caso,  esse meu relacionamento atual é muito bom,  tranquilo, combinamos bastante eo menino gosta muito de mim, mesmo com todos esses problemas.  Não sei se quero afastá-lo por medo, ou se realmente não é pra ser.  Só sei que acho bem difícil lidar com relacionamento sério.  E no momento não sei se os pensamentos são meus ou da doença.  Não me entendo nem um pouco "/

Tô com muito medo de viver.  De nunca me adaptar a esse mundo, de ser muito frágil pra ele.  Não conseguir seguir minha vida nem socialmente nem profissionalmente.  Espero que eu esteja errada.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Primeira reunião do N/A

Fui hoje na primeira reunião do N/A.

Foi bem interessante. Eles fazem tudo pra você se sentir bem vindo e voltar. E os depoimentos, observando pessoas que tiveram os mesmos problemas que eu, e agora estão bem, são inspiradores. Mas não dá pra tirar muitas conclusões sobre o programa na primeira reunião. Tem que começar a ler os livros e seguir os passos pra isso. Eles pedem pra você pra voltar mais algumas vezes pra poder ter uma ideia melhor. E eu farei isso.

Hoje não to me sentindo desesperada. Provavelmente é por que o antidepressivo que estou tomando há 12 dias está começando a fazer efeito. Infelizmente eu to me sentindo meio mal em relação a isso, a estar bem. Não sei por que, mas to incomodadinha com estar bem. Nunca melhorei tão rápido - todas as outras crises duraram meses e meses. Mas tem momentos e momentos durante o dia. Horas que to bem e horas que não. Lá na reunião me senti em paz na maior parte do tempo, apesar de alguns pensamentos negativos passarem pela minha cabeça as vezes. No geral, consegui estar presente e realmente escutar as pessoas lá. Ponto pra mim.

Talvez um dos motivos de não me sentir bem por estar bem seja que o principal problema que eu tinha já "se resolveu". Mas não fui eu que resolvi e nem foi da forma que eu gostaria. Meu problema era com uma amiga, que eu estava tendo várias sensações ruins em relação a ela por ela estar amiga de pessoas que eu não gosto - ciúmes. Mas tava muito tenso mesmo, admito minha responsabilidade na situação, mas não sabia evitar os sentimentos. Pedi muito pra ela pra conversarmos, pra eu poder explicar meus problemas. Mas ela resolveu desistir, se livrar do problema sem nem dar uma chance de conversar. Chorei muito com isso. É uma das situações cíclicas na minha vida, motivo da crise atual e de várias outras e pelo qual tenho buscado diversas terapias. Mas agora não to me sentindo triste com isso e acho isso estranho. Hoje quando a vi na faculdade fiquei bem ansiosa e saí correndo pro outro lado HAHAHAHAH (mt idiota).

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sábado, 22 de novembro de 2014

Neuróticos Anônimos

Eu faço psicanálise há 6 anos e não acho que isso tem me ajudado muito. Tô começando a pensar em formas alternativas de terapia. Uma delas é participar das reuniões dos neuróticos anônimos.

Ultimamente tava pensando que a terapia em grupo seria uma boa, por que seria bom pra mim não me sentir maluca e sozinha no mundo - ver que tem outros malucos. Aí descobri que existe um grupo no estilo do AA pra gente que se considera neurótica. Segundo eles, "neurótica é qualquer pessoa cujas emoções interferem em seu comportamento, de qualquer forma e em qualquer grau, segundo ela mesma o reconheça."


Existem grupos em diversas cidades do país, então também faço essa postagem no sentido de ajudar alguém que possa a vir se beneficiar da informação. Eu nunca fui em uma reunião, mas devo ir na primeira na próxima segunda feira. 

Pra quem se interessou e quer ver se existe um grupo próximo é só acessar o site Neurôticos Anônimos.

Beijos.

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Autoconhecimento

Oi!

Acho que um dos maiores sintomas de ansiedade que tenho é do pensamento acelerado. Não consigo parar de questionar se devia fazer isso ou aquilo, se gosto ou não do meu namorado, da minha faculdade, se to no caminho certo. E claro que isso é péssimo, impede de viver o presente, mantém em um sofrimento constante. Eu não sou uma pessoa nenhum pouco simples.. Tenho muitas nuances. Muitos sentimentos. As vezes acho que nasci pra uma vida de Maísa ou Marilyn Monroe.. Ter tudo e não ser feliz, se afogar no álcool e remédios e morrer como história. Tenho uma personalidade ótima pra isso, só faltava ter algum talento especial pra ficar famosa que nem elas. Como isso não vai acontecer... Vou tentar buscar minha felicidade. Acho que nunca aprendi a ser feliz. No último ano, depois de passar por um sofrimento grande, até aprendi alguns passos eu acho. Cobrar menos as pessoas é um deles. Um pouco mais de calma eu consegui ter.. até certo ponto. Aí voltei a ficar mal com coisas idiotas.

A Ana Maria Saad, que como já disse é minha inspiração pra esse blog, acredita que (acho que ela aprendeu isso em todas as terapias que já fez) nosso subconsciente pode ter aprendido na infância uma programação pro sofrimento. Acho que é meu caso. Continuo em situações repetidas, por mais que tente o contrário. Sou acostumada com o sofrimento e não a felicidade. Sou boa em ajudar pessoas com problemas graves.. Péssima em lidar com dinâmicas simples de relacionamento do dia a dia.

Queria muito não ser estúpida assim. Ter feito tanta bobagem (e nunca foi nada ilegal ou imoral, só reações estúpidas a sentimentos e situações). Realmente não sei muito como fazer diferente. Também não sei o que eu quero fazer. Me sinto muito louca nessas horas, quando vejo que não faço ideia do que falta e como alcançar. Querer muito ser melhor não tem adiantado nada.

To achando a cruz super pesada. Mas dizem que Deus não te dá uma que você não possa carregar. Vamos torcer pra que a sabedoria popular esteja certa.


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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Tentando ajudar alguém

Bom,

Uma das coisas que eu gosto é ser útil. Especialmente pra pessoas incompreendidas. Parece que é um lado bom de ter transtorno da mente.. Poder levar a sério gente que ninguém leva. Ser mais compreensiva com os outros. Acho que se não fosse isso eu seria bem escrota mesmo. Então de certa forma fico achando que precisava disso. Mas já foram muitas crises, acho que já tá bom, podia parar agora. Enfim.. Na tentativa de ajudar alguém vou postar um link para o livro


Curar o Stress, a Ansiedade e a Depressão sem Medicamento Nem Psicanálise.
Não é como se ele fosse ensinar você a se curar. Na verdade eu ainda to na metade então não sei. Mas fala de diversos tratamentos alternativos.. surpreendentes. Dá vontade de morar nos EUA e testar todos. Talvez algum deles seja o que você precisa.

Beijos


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Sentimentos estranhos

Oi!

Bom, to vivendo uma gangorra emocional. Horas que sinto muita ansiedade mesmo, angústia, parece que o ar não desce no peito. E horas que não sinto nada tipo agora. Que tudo parece apático. Sério, não sei qual meu problema.. Sei que tudo isso é muito estranho. Não sei como fazer pra ser "normal". Em momentos tipo agora parece que tudo que eu já senti é bobagem, que todos os sofrimentos são idiotas (e muitos são) e que não tenho doença nenhuma. Muito esquisito mesmo.

Acontece muito comigo de estar muito desesperada com algum sentimento e aí falar isso pra pessoa e aí puff.. desaparece. Como se nunca tivesse existido.
Assim foi no meu namoro de adolescência. Eu não tinha maturidade praquilo, mas quando você tem 16 anos acha que sabe tudo né. Era um namoro sufocante por que o menino ficava na minha casa todos os fins de semana e ai eu só fazia as coisas que ele ia. Ou seja, parei de sair só com amigas. E ele também quase nunca queria fazer nada. Então só ficávamos em casa praticamente. Até que ele decidiu que ia fazer um concurso pra carreira de oficial do exército, e aí teria que passar 1 ano morando em Campinas (e a gente morava no Rio). Eu fiquei muito chateada achando que eu ficaria trancada em casa 1 ano esperando por ele, me sentia assim. Aí ele não passou na prova. Tive uma super crise de ansiedade. Por que tudo que eu queria era que ele fosse embora, queria minha vida antiga de volta. Mas na época não entendia isso. Só sei que via ele e vomitava, tinha enjoô dele. Ficamos assim por 3 meses. Nunca consegui contar pras minhas amigas da época. Até por que levei anos pra entender. Me sentia péssima por não querer ficar com ele, já que ele me amava. Sentia que eu não podia trair o sentimento dele. Mas também me sentia mal de estar com ele e excluída das minhas amizades da escola. Fui vomitando e emagrecendo até que um dia contei pra ele que não queria mais o namoro. Aí puff.. parece que tudo desapareceu. Aos poucos fui voltando a comer e ter carinho por ele. Mas na questão das amizades as coisas continuaram ruins. Apesar de achar que tava tentando muito não conseguia me aproximar.

Muita loucura pra uma pessoa tão pequena. Mas no momento de sentir apatia de agora parece tudo sem sentido.


Acho que a conclusão que tiro desse episódio é que não sabia reconhecer minhas emoções. Ninguém nunca me ensinou isso... Não sabia que ia precisar de algo assim. Acho que ainda não conheço elas totalmente, senão não estaria aqui escrevendo que me sinto estranha.

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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Piloto

Oi.   Estou criando um blog inspirada na   experiência de Ana Maria Saad que contou sua história e luta contra depressão e outras doenças psicológicas e finalmente sua cura! Também quero achar a minha.  O blog e http://depressaoassassina.blogspot.com.br/.   Fui diagnosticada pelo  psiquiatra com transtorno misto de depressão e ansiedade. Já havia sido diagnosticada anteriormente com mesmo Problema Um pouco mais de um ano atrás. Na época comecei a tomar os remédios e melhorei e então não voltei pra novas consultas.  Aí agora estou tendo uma recaída "/espero que esse blog me ajude a ser mais disciplinada com meus tratamentos.  Espero também que ajude a desalugar o ouvido do meu namorado falando dos meus  sentimentos. Que me ajude ater forças. E se possível eu consiga ajudar na melhora de alguém.    Hoje eu estou me sentindo ansiosa por ter ansiedade.  Parece loucura né? Mas tô nervosa pensando que tenho isso e que pode nunca passar, sempre viver de crise em crise. Essa Doença Faz tudo parecer muito difícil e pesado. Me faz estar sempre cansada e com medo de fazer escolhas erradas e estragar minha vida. Me faz achar que a vida não vale a pena porque é muito difícil,  não compensa.  Espero um dia gostar de viver e ter medo de morrer.Nunca tive isso porque sempre achei que estar morto deve ser muito mais fácil. Me lembro de sentir isso desde criança. Hoje tenho 23 anos e uma vida que "mudar pessoas queriam ter". Nunca me aconteceu nada grave pra ter esses problemas. Claro que me sinto muito culpada.  Muita gente sem casa,  comida,  etcs e eu  reclamando de coisas idiotas.  Mas nunca me senti  compreendida,  me senti Boa parte da vida deixada de lado, sozinha.  Meu histórico familiar também não é muito legal.  100% das pessoas do lado materno já tiveram ou tem doença psicológica.  Graças ao trauma causado pelo meu avô que batia em seus filhos e mulher.  Espero conseguir ser mais feliz que a minha mãe, que apesar de tudo ainda tá aí tentando. E espero muito que meu filho seja mais feliz que eu.  Mas nem sei se um dia vou conseguir ter filhos, porque eu tenho tanto medo que as coisas dêem errado que não sei seum dia vou conseguir assumir uma responsabilidade dessas.  Mas Bom,  vamos nos concentrar nos problemas de agora né?  

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